Empresários e políticos que roubam e policiais que matam são resultado de sistemas mal projetados ou são apenas pessoas más? E os tiranos? São criados ou já nasceram assim? Quais os tipos de pessoas conquistam o poder e como isso nos muda? Para responder essas questões e desvendar o que tanto atrai o ser humano ao poder, Brian Klass, professor de Política Global na University College London escreveu “Corruptíveis”, um lançamento da editora Cultrix.
Klass, que é e colunista do The Washington Post, traz um olhar revelador e provocativo sobre o poder, baseando-se em mais de 500 entrevistas realizadas com presidentes, líderes religiosos, ditadores, CEOs, criminosos condenados, golpistas e torturadores, além diversas outras pessoas que chegaram ao topo. “Corruptíveis” responde a quatro principais perguntas:
- As pessoas piores são as que chegam ao poder?
- O poder é o que torna as pessoas piores?
- Por que deixamos pessoas que, sem dúvida não têm porque estar no comando, nos controlarem?
- Como podemos garantir que os incorruptíveis cheguem ao topo?
Klass foi assessor de importantes políticos e organizações, entre as quais, a OTAN a União Europeia e a Anistia Internacional e é especialista em democracia, autoritarismo, política norte-americana, política externa, violência política e eleições. O autor estuda o tema do poder e da corrupção há uma década, por todo o mundo – da Bielorrússia à Grã-Bretanha, da Costa do Marfim à Califórnia, da Tailândia à Tunísia, da Austrália à Zâmbia.
“Quando você aperta a mão de alguém que cometeu diversos crimes ou toma café com um déspota cruel que torturava seus inimigos, é surpreendente como é raro que eles correspondam à caricatura do mal. São frequentemente encantadores. Fazem piadas e sorriem. À primeira vista não parecem monstros, mas, muitos são”, diz Klass.
“Corruptíveis” traz ainda novas luzes a diversas conclusões surpreendentes, como:
- A fisionomia determina quem escolhemos como líderes;
- Por que os narcisistas ganham mais dinheiro;
- Por que algumas pessoas não querem absolutamente poder algum e outras são atraídas para ele por um impulso psicopático;
- E por que ser o “beta” (segundo no comando) pode realmente ser a posição ideal para sua saúde e bem-estar
Elogios ao livro:
“Os sedentos pelo poder não perguntam ‘por quê’; eles só perguntam ‘por que não’? Manter essas pessoas longe das alavancas do poder é ganhar pelo menos metade da batalha, como Brian Klaas explica tão bem em ‘Corruptíveis’ – um sistema GPS para navegar em um mundo cada vez mais repleto de democracias antiliberais, e ditaduras modernizadas e populistas que só se interessam pelo poder. ”
– Garry Kasparov, presidente da Renew Democracy Initiative e da Human Rights Foundation; ex-campeão mundial de xadrez
“Apaixonado, inteligente e vez por outra espantoso, ‘Corruptíveis’ nos apresenta a história da inebriante atração do poder – e de como ela moldou o mundo moderno. ”
– Peter Frankopan, autor do best-seller internacional The Silk Roads: A New History of the World
“Ideias valiosas e observações fascinantes… lançando luz sobre esforços recentes a fim de garantir que cheguem ao poder os incorruptíveis, não os corruptos. ”
– Richard Stengel, ex-editor-chefe da revista Time e autor de Information Wars
“Uma leitura fascinante… Klaas tem ideias impressionantes, apresenta uma ciência impecável de forma acessível e conta histórias fantásticas – tudo com grande estilo e com um humor notavelmente sarcástico. ”
– Robert Sapolsky, autor de Behave: The Biology of Humans at Our Best and Worst, best-seller do New York Times
Sobre o autor:
BRIAN KLAAS foi criado em Minnesota. Concluiu seu doutorado em Oxford e hoje é professor de Política Global na University College London. Tem também uma coluna semanal no Washington Post, apresenta o premiado podcast Power Corrupts [O Poder Corrompe] e é convidado com frequência para entrevistas na televisão norte-americana. Klaas realizou pesquisas de campo no mundo inteiro entrevistando déspotas, CEOs, vítimas de tortura, dissidentes políticos, líderes de seitas, criminosos e gente que rotineiramente abusa do poder. Ele também assessorou importantes políticos e organizações, entre elas, a Otan, a União Europeia e a Anistia Internacional. É especialista em democracia, autoritarismo, política norte-americana, política externa, violência política e eleições. Escreveu The Despot’s Apprentice: Donald Trump’s Attack on Democracy (2017); The Despot’s Accomplice: How the West is Aiding & Abetting the Decline of Democracy e How to Rig an Election, em coautoria com o professor Nic Cheeseman, (2018).
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