
Além de fortalecer a imunidade e ser uma alternativa saudável na cozinha, o óleo de coco possui benefícios que vão muito além do seu alto valor nutritivo.
No campo da beleza, por exemplo, o composto pode ser aplicado nos cabelos, alcançando resultados positivos graças à sua alta capacidade de atravessar as cutículas e penetrar na região central dos fios, levando nutrientes essenciais para revitalizar e fortalecer as fibras capilares.
Como os cabelos não possuem a capacidade de se reparar sozinhos, é sempre necessário fornecer a eles os recursos para que possam se recuperar e manter um aspecto saudável.
Nesse sentido, o óleo de coco é uma opção indicada tanto por sua alta capacidade de absorção quanto por modificar os fios de maneira suave, através de um preenchimento que deixa sua estrutura mais uniforme e alinhada.
Outro fator importante é a biocompatibilidade do óleo de coco, que deixa o fio fácil de pentear, dá brilho e trata o frizz com muita eficiência. Isso se deve à sua alta afinidade proteica e a características físico-químicas como massa molecular e cadeia linear, que ajudam o cabelo a desacelerar a perda de pigmentos durante o processo de lavagem e o desbotamento de fios expostos à descoloração.
No caso de cabelos danificados, os efeitos são ainda mais significativos, pois as barreiras capilares estão fragilizadas, o que favorece a penetração dos ativos. Graças a essas características, o óleo de coco pode ser utilizado por salões de beleza das maneiras mais diversas, como pré-xampu, por exemplo, aplicando-se uma pequena quantidade nas pontas e no comprimento, para diminuir o frizz e favorecer o alinhamento capilar.
Ele também é ótimo para a finalização de cabelos cacheados e afro. Outra possibilidade é usá-lo para proteger a superfície da pele e evitar que a tintura se fixe em regiões onde não temos interesse. Por fim, ele é indicado para fazer o processo de umectação, pois nutre o fio de maneira profunda por conta dos seus lipídios biocompatíveis, que apresentam alta afinidade com a fibra do cabelo.
Um estudo comparativo realizado por Rele e Mohile (2002), comparando os usos de óleo de coco, girassol e mineral isoladamente, demonstrou que somente os compostos de origem vegetal demonstraram capacidade de penetração na porção do córtex capilar, tendo o óleo de coco se destacado pela maior capacidade de absorção.
Para esta constatação, foram avaliadas a perda proteica e a retenção hídrica de diversos tipos e texturas de cabelo. As mechas foram previamente expostas a danos diversos, incluindo descoloração e exposição drástica à radiação ultravioleta.
Por fim, Gavazzoni e Laszlo, em estudos publicados em 2015 e 2018, respectivamente, também apontaram a capacidade do óleo de coco de diminuir a perda proteica, penetrar na fibra capilar com alta afinidade e alcançar o córtex do fio devido à uma composição lipídica que favorece esta interação.
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