Muitas pessoas têm medo do fracasso quando começam a se preocupar que seu plano, projeto ou objetivo não seja bem-sucedido. Esses medos, afetam especialmente aquelas que vivem ou trabalham em ambientes de alta pressão.
Até certo ponto, o medo do fracasso pode motivar a tomar medidas positivas para garantir que não falhem. Por exemplo, pode levar um aluno a fazer um cronograma de estudo para ajudá-lo a concluir todo o trabalho a tempo.
No entanto, o medo do fracasso também pode dificultar a tomada de boas decisões. Por exemplo, um estudo encontrou uma correlação entre o medo do fracasso dos alunos e sua tendência a procrastinar.
Quando o medo do fracasso é extremo e desproporcional à situação, torna-se uma fobia. O termo técnico para uma fobia de falhar é atiquifobia.
Sinais e sintomas
Pessoas com medo do fracasso podem apresentar sintomas de estresse ou ansiedade em determinadas situações. Esses sintomas incluem:
- frequência cardíaca mais rápida
- respiração mais rápida e superficial
- sudorese
- tensão muscular
Uma pessoa só atenderá aos critérios de diagnóstico para fobia específica se o medo:
- tem um gatilho específico
- sempre ocorre quando alguém encontra esse gatilho
- faz com que alguém evite o gatilho ou o suporte com ansiedade intensa
- prejudica como alguém funciona em situações sociais, no trabalho e em outras áreas de sua vida
- é improvável que seja devido a outra condição de saúde mental
- dura 6 meses ou mais
Por exemplo, uma pessoa pode ter atiquifobia se for:
- sentir medo imediato ao pensar na possibilidade de falha, mesmo que a tarefa seja fácil ou as consequências da falha sejam leves
- evitar todas as situações em que eles poderiam falhar, mesmo que o fracasso seja improvável ou signifique que eles perdem oportunidades
- achar difícil manter relacionamentos, progredir em sua carreira ou participar de hobbies que gosta
O que é típico e o que não é?
O medo do fracasso é muito comum em muitas situações diferentes, e muitas pessoas o experimentam de tempos em tempos. É especialmente comum em situações em que o custo do fracasso é alto ou o sucesso oferece recompensas significativas.
Devido a isso, alguns indivíduos podem achar difícil determinar se eles têm uma verdadeira fobia. Aqui estão algumas diferenças entre o medo típico e as fobias:
Medo típico | Fobia |
---|---|
só ocorre em algumas situações | consistente e abrangente em muitas situações |
bastante proporcional aos riscos envolvidos | desproporcional aos riscos envolvidos |
não ocupa a mente de alguém quando a situação acaba | preocupante, potencialmente tomando muita atenção |
pode motivar alguém a realizar ações produtivas, como estudar | associados a comportamentos contraproducentes, como evitação e procrastinação |
tem um impacto relativamente baixo nos relacionamentos, notas ou carreira de alguém | tem um efeito maior nos relacionamentos, notas ou carreira de uma pessoa |
Principais causas
Os pesquisadores não entendem completamente como as fobias se desenvolvem ou por que elas afetam algumas pessoas e não outras. Alguns fatores que podem aumentar o risco de atiquifobia incluem:
- Experiências passadas: Se alguém experimentou um fracasso muito angustiante no passado, pode desenvolver um medo de fracassar no futuro.
- Estilos de ensino: Certas abordagens de ensino podem aumentar o medo do fracasso. Por exemplo, um estudo descobriu que um estilo de treinamento controlador estava positivamente correlacionado com o medo do fracasso, enquanto o treinamento que incentivava a autonomia não estava.
- Modelagem: Este termo refere-se a quando as crianças adotam os comportamentos dos outros. Por exemplo, se uma criança vê seu pai ou cuidador reagindo com medo a uma aranha, ela pode aprender que as aranhas são assustadoras, levando-as a desenvolver aracnofobia. Isso poderia potencialmente acontecer com o medo do fracasso, também. Uma criança cujo pai ou cuidador teme o fracasso pode desenvolver atiquifobia.
- Baixa autoconfiança: As pessoas que sentem que não são boas o suficiente podem ser mais propensas a ter medo do fracasso. Um estudo envolvendo mais de 1.000 estudantes de graduação na China descobriu que aqueles que procrastinavam mais também eram mais propensos a ter mais medo do fracasso, um nível mais baixo de autoestima ou ambos.
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