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Com tantos alimentos calóricos inseridos na alimentação do dia a dia, é comum que muitos deles “levem a culpa” da dificuldade para emagrecer. Muitas vezes, “fechamos a boca” e até perder o peso que queremos. Mas, após um curto período de tempo, aqueles quilos perdidos voltam. Será que existe uma maneira de emagrecer de uma forma definitiva, sem precisar de grandes esforços para isso?
É o que defende a especialista em obesidade Gladia Bernardi, autora do best-seller Código Secreto do Emagrecimento.
Segundo ela, a principal causa da obesidade ter aumentado nos últimos tempos está ligada às instabilidades emocionais.
A alimentação saudável é muito importante por questões de saúde, afinal, não dá para ficar ingerindo alimentos calóricos diariamente, como se “não houvesse amanhã”. Porém, é importante destacar que o principal segredo para emagrecer e manter-se magro está na maneira como pensamos e lidamos com a comida no nosso cotidiano”, explica.
Após longos estudos sobre a neurociência e anos de atendimento em consultório clínico, Gladia hoje ensina em formas de emagrecer a mente, por meio de técnicas que ativam o sistema de formação de hábitos do cérebro e que retomam o controle da saúde e a autoestima do paciente.
Todos são capazes de emagrecer de uma maneira saudável, e de manter o peso desejado. Para isso, é necessário alinhar os pensamentos com a alimentação e parar de descontar os problemas e as frustrações na comida. Além disso, o alimento precisa sair do protagonismo no dia a dia”, completa a especialista.
Durante suas pesquisas, Gladia também identificou 23 sabotadores que nos impedem de emagrecer e chegou à conclusão que existe um padrão comportamental para cada um deles. “
Chamo de sabotadores os empecilhos que estão em nossa mente. Na hora em que eliminamos esses pensamentos, a pessoa consegue tudo o que sempre quis em relação a uma alimentação mais saudável”, explica ela, que fala dos sabotadores em seu best-seller.
Mas, como perder peso de forma definitiva?
Ela lista abaixo algumas dicas:
Saiba diferenciar a fome dos sentimentos
Existem dois tipos de fome: a racional e a emocional. A primeira é aquela que acontece quando estamos conscientes, ou seja, quando realmente estamos com fome e necessitamos do alimento naquele determinado momento. Já a segunda ocorre quando a pessoa acredita que a comida é uma compensação para algum problema que ela está enfrentando:
Hoje não foi um dia muito bom no trabalho, vou comer uma barra de chocolate para desestressar”, por exemplo, cita Gladia. No momento em que comemos pelo simples fato de sentirmos fome, não devemos nos preocupar com as calorias que aquele determinado alimento possui. Claro que nada deve ser consumido em excesso, mas a grande maioria das pessoas engorda por sentir culpa ao comer, e isso é o que ocorre quando possuímos algum tipo de compulsão alimentar – a chama fome emocional”, esclarece a especialista.
Deixe a compulsão alimentar de lado
No momento em que for possível identificar os gatilhos mentais que fazem aquela pessoa engordar, será mais fácil distinguir quando ela está realmente com fome, ou quando está comendo pelo fato de achar que merece comer por algo que lhe aconteceu.
Tudo é um passo a passo, que deve ser treinado diariamente até que se torne automático. A grande verdade é que todos nós temos problemas em qualquer etapa da vida, mas devemos aprender que eles não podem nos dominar, a ponto de prejudicarem o nosso corpo e, consequentemente, a nossa saúde. Devemos comer apenas quando sentimos fome, e na quantidade suficiente para saciá-la”, ensina Gladia.
Mude a imagem que tem de si mesmo
A pessoa quando está acima do peso, muitas vezes, fica com a autoestima abalada e cria uma imagem negativa a respeito dela mesma. Assim, é comum que ela evite se olhar no espelho ou que deixe de se divertir em uma piscina, por exemplo, por sentir vergonha de colocar um biquíni ou uma sunga. Isso acontece porque ela se enxerga como obesa.
Por isso, é importante aceitar que é preciso passar por um processo que se inicia na maneira como pensamos. No primeiro passo, será necessário que a pessoa tenha a mente magra e passe a se comportar como tal, isto é, que ela elimine os pensamentos que a fazem comer demais e comece a encarar o alimento de outra maneira”, diz a especialista.
Cultive novos hábitos
Por fim, chega-se à mudança efetiva que fará com que a pessoa mantenha-se magra: os novos hábitos, quando a pessoa notará que perder peso está totalmente integrado e adaptado à sua rotina.
Hábito é hábito, é aquilo que é feito com frequência, sem ter que pensar antes. Acordamos todos o dias e não precisamos pensar se iremos ou não escovar os dentes, se iremos ou não tirar o pijama, se iremos ou não tomar o café da manhã”, explica Gladia. Tudo isso faz parte da nossa rotina, e o mesmo vai acontecer quando a pessoa tiver a mente magra. Uma vez que os hábitos entram no piloto automático, não é preciso ficar pensando sobre eles. É algo que a pessoa fará com naturalidade”, finaliza.
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Barbara diz
Estou em um momento complicado com auto-estima! Complicado isso ?!
Carol Sisson diz
Te entendo, Ba! Não agora, mas passei várias vezes por isso. Se precisar, estou por aqui!