Muitas pessoas gostam de acordar de manhã e tomar uma xícara de café. Beber café está associado a aspectos de cultura e interação social, mas e os benefícios para a saúde?
Um estudo recente publicado no Annals of Internal Medicine descobriu que o consumo moderado de café, adoçado e não adoçado, estava associado à diminuição da mortalidade.
Benefícios para a saúde do consumo de café
O café é uma das bebidas mais populares no mundo. Por isso, sempre temos a curiosidade em entender o impacto da bebida na saúde e no bem-estar.
Uma pesquisa recente descobriu que é seguro para a maioria das pessoas consumir entre uma e quatro xícaras de café diariamente, o que equivale a um máximo de 400 mg de cafeína por dia.
Bebedores de café podem ter um risco menor de problemas de saúde específicos, como Diabetes tipo 2 e obesidade. O consumo de café também está associado a uma diminuição do risco de certos tipos de câncer e redução do risco de mortalidade.
Como as pessoas bebem seu café faz diferença
Os pesquisadores procuraram determinar se o menor risco de mortalidade associado ao uso de café ainda é aplicado com a adição de adoçantes artificiais ou açúcar ao café.
Eles observaram que estudos anteriores haviam encontrado uma diminuição do risco de mortalidade associado ao consumo de café. No entanto, “esses estudos não distinguiram entre o café consumido com açúcar ou adoçantes artificiais e o café consumido sem”.
O estudo incluiu mais de 170.000 participantes, e os pesquisadores acompanharam os participantes por uma média de 7 anos. Os participantes eram elegíveis para o estudo se não tivessem doença cardiovascular (DCV) ou câncer no início do estudo.
Os pesquisadores obtiveram uma avaliação inicial do consumo de café dos participantes, observando se eles bebiam café adoçado com açúcar, adoçado artificialmente ou sem açúcar. Em seguida, eles examinaram a associação do consumo de café com mortalidade por todas as causas e mortalidade por câncer e doenças cardiovasculares.
Os autores levaram em conta fatores de estilo de vida, clínicos e sociodemográficos na análise. Eles descobriram que mais da metade dos bebedores de café no estudo bebiam café sem açúcar. Normalmente, aqueles que adicionaram açúcar adicionaram menos de 1,5 colheres de chá de açúcar.
O estudo também descobriu que o consumo moderado de café, com ou sem açúcar, foi associado a uma diminuição do risco de mortalidade. No entanto, os resultados quanto ao risco de mortalidade e adoçantes artificiais foram inconsistentes.
Christina Wee, MD, MPH, editora adjunta de Annals of Internal Medicine e professora associada de medicina da Harvard Medical School, publicou um editorial sobre o estudo. Dr. Wee observou alguns dos destaques do estudo:
“O estudo observacional, embora não conclusivo, descobriu que o consumo moderado de café – cerca de 1,5 a 3,5 xícaras por dia – mesmo com adição de açúcar, provavelmente não era prejudicial para a maioria das pessoas e parecia estar associado a uma redução de 30% no risco de mortalidade. Essas descobertas sugerem que as pessoas que bebem café podem continuar a fazê-lo sem motivo de preocupação, o que é uma boa notícia para uma grande parte da população”.
Embora beber café não seja essencial para a sobrevivência, não causará nenhum dano à sua saúde. No geral, os resultados indicam que a maioria das pessoas pode tomar os resultados e o café com uma colher de açúcar.
Mais café, menor risco de morte?
Mais de um estudo discutido na mesa redonda da Royal Society of Medicine descobriu que beber café estava ligado a um menor risco de morte.
O estudo aponta que os bebedores de café tinham até 17% menos risco de morte por todas as causas, em comparação com pessoas que não bebiam café.
Adicionalmente, a associação entre o consumo de café e o risco de morte entre populações não brancas nos Estados Unidos, descobriu-se que os participantes que bebiam uma xícara de café por dia tinham um risco de morte 12% menor em comparação com os não bebedores.
Ao considerar por que o café pode estar ligado a resultados de saúde mais positivos, os pesquisadores reunidos na mesa redonda da Royal Society of Medicine sugeriram que a cafeína sozinha pode não ter um efeito forte o suficiente.
No entanto, argumentam os especialistas, o café também contém polifenóis – um tipo de substância natural que tem um efeito antioxidante, que, alguns estudos tem sugerido, pode ter propriedades anti-inflamatórias – e pode proteger contra o estresse e os mecanismos de envelhecimento no nível celular.
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