O espanto diante de uma natureza imensa e complexa e o desencanto diante do indecifrável universo são dois fatores que deram início à filosofia na Grécia antiga. De lá para cá, a humanidade encontrou poucas respostas e ainda busca entender o sentido da própria existência.
É com base nesse conflito que o escritor e filósofo Luiz Felipe Pondé acaba de lançar sua mais nova obra, A filosofia e o mundo contemporâneo: meditações entre o espanto e o desencanto, publicada pela Editora Nacional.
O livro reúne reflexões pertinentes ao mundo em que vivemos hoje, abordando temas inquietantes, como desapego, liberalismo, saúde mental, envelhecimento e morte. Pondé aponta no livro que, independentemente das respostas para as dúvidas do ser humano, a dualidade e a oscilação são inerentes à própria existência.
O autor organizou a obra em 24 meditações com base no conceito proposto por Rousseau, que traz reflexões livres sem necessariamente ter um porto onde chegar. Segundo Pondé, a obra propõe o exercício de pensar sem ter respostas prontas.
“Essa é uma boa metáfora para este livro. Este ângulo é tanto uma condenação a você ficar na condição de um náufrago quanto entender que todo filósofo é um náufrago quanto às certezas que o senso comum tem”, explica o autor.
Pondé convida o leitor para ingressar nesse processo filosófico desafiador já nas primeiras páginas.
A peregrinação que aqui iniciamos pretende levar você, caro leitor, ao encanto com nossa disciplina e, muitas vezes, também ao desespero com o ofício do filósofo. Estas meditações não são para os fracos. Cada uma das meditações que se seguem deve ser contemplada como um desses infinitos estilhaços”.
O livro está disponível na versão impressa (R$ 29,90) e digital (R$ 19,90) nas principais livrarias do país e lojas virtuais.
Sobre o autor:
Luiz Felipe Pondé é doutor em Filosofia pela Universidade de Paris e pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor pela Universidade de Tel Aviv. Autor de inúmeros livros, atua como diretor do Laboratório de Política, Comportamento e Mídia da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, professor da Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), comentarista do Jornal da Cultura e colunista da Folha de S.Paulo.
Sobre a Editora:
A Companhia Editora Nacional foi fundada em 1925 por Monteiro Lobato e Octalles Marcondes. O criador do icônico “Sítio do Pica Pau Amarelo”, além de autor, também foi editor e tradutor, além de responsável por diversas inovações na indústria do livro – desde a importação de novas tecnologias de impressão até uma revolução nas dinâmicas de distribuição.
Depois de 50 anos de um grande trabalho, a Companhia Editora Nacional foi adquirida pelo Grupo IBEP, que se transformou em uma das maiores companhias brasileiras do mercado do livro. 2020 foi o ano que marcou uma grande mudança na editora, que compreende uma reflexão sobre a nossa marca e a redefinição das nossas propostas de valor.
A Editora Nacional completará seu centenário em 2025 com diversas novidades, inclusive com novas linhas editoriais, que contam com títulos de ficção e não ficção que contribuem para a discussão de temas relevantes como racismo, identidade de gênero, sustentabilidade, política e os conflitos geracionais, entre tantos outros assuntos contemporâneos.
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