A revista Casa Vogue de novembro vai fazer os leitores suspirarem com fascinantes residências à beira-mar que transportam os leitores diretamente para as férias de verão.
Estampando as capas da publicação, estão dois destaques da edição: a residência do casal de designers Seba Orth e Luísa Bianchetti, construída em uma ilha paradisíaca do litoral fluminense; e a famosa Casa Rotonda, obra da arquiteta e designer Cini Boeri, no deslumbrante norte da Sardenha, Itália.
Localizada em uma ilha da Costa Verde, Rio de Janeiro, a casa de Seba e Luísa, do Estúdio Orth, está dividida em um lar de 450 m², duas residências menores e um abrigo técnico.
Únicos moradores desse paraíso, os dois buscaram orientações oficiais para fazer a obra de maneira a reverenciar ao máximo a natureza, o que os levou ao caminho das práticas sustentáveis e da autossuficiência em água e energia. O reúso da água da chuva, o biodigestor, a cultura de lixo zero e os itens de higiene sem resíduos se tornaram comuns para o casal.
A maresia foi incorporada ao processo criativo: em vez de evitá-la, os designers a usaram para curar metais e madeiras. Como recompensa, passar dias ali é uma experiência imersiva. Dentro de casa, o mar invade os sentidos – o casal ouve, vê, sente o cheiro e até sonha com o oceano. “Temos um sentimento de isolamento e de liberdade aqui com nossos vizinhos, que são golfinhos, tartarugas e pássaros”, conta Seba. “A ilha é quase um não-lugar”, completa Luísa.
O outro destaque da capa está na Itália. Erguida às margens das águas verde-azuladas do norte da Sardenha, a casa italiana dos anos 1960 leva a assinatura da arquiteta e designer Cini Boeri. Suas linhas curvas se abrem ao perene espetáculo natural e garantem uma sensação de férias eternas, evidenciadas pelo seu layout, que lembra uma concha.
Boeri não tinha o hábito de associar grandes teorias acadêmicas aos trabalhos que assinava: seus traços a conduziam pelo processo criativo para atingir o resultado de modo solitário, em contato com o contexto. “Foi natural para mim imaginar uma forma que encerrasse um espaço protegido dos ventos”, escreveu ela sobre a residência.
Como um anfiteatro da natureza, a área central aberta oferece espetáculos em constante mudança e convida a momentos de relaxamento e meditação, seja observando o pôr do sol ou uma noite estrelada. É um espaço arquitetônico que faz ode ao esplendor da ilha.
Além desses projetos, a Casa Vogue deste mês traz mais três residências perfeitas para curtir o verão. Uma delas também fica na Itália, mas na região da Puglia, às margens do mar Jônico, é obra do arquiteto Eugenio Minerva.
Ele transformou uma antiga residência dos anos 1970 em um projeto verticalíssimo, onde os 75 m² com ares de embarcação convidam a navegar pela paisagem costeira. “A casa muda de acordo com o mar. Pelas luzes, pelos reflexos, pelos sons que são percebidos. Muitas vezes, torna-se mais importante observar do que viver. É disso que eu gosto”, poetiza Eugenio.
Também faz parte da edição a casa projetada pelo arquiteto baiano David Bastos, a pedido dos empresários Jacob e Verônica Cattan. Localizada na Praia de Iporanga, Guarujá, ela acompanha a altura da vegetação e fica em um terreno abraçado pela floresta, se abrindo para o verde graças aos painéis de vidro e madeira. “Segui o conceito de uma casa na árvore, dividida em patamares e inserida na mata, na qual você sobe em direção à vista”, explica o arquiteto.
A publicação mostra ainda a sensação de bem-estar e tranquilidade proporcionada pelo design de interiores da arquiteta Julia Weisheimer de Aguiar, à frente do escritório W Arquitetura, para uma residência localizada no exuberante cenário da Praia Brava, em Itajaí, SC.
Na reportagem, Julia conta sobre o desafio de valorizar a amplitude dos ambientes, distribuídos em 2,2 mil m² de construção, e, ao mesmo tempo, desenvolver uma decoração aconchegante, como desejavam os clientes. “Ao escolher tons terrosos, busquei realçar os raios de sol que entram e, assim, gerar o clima de acolhimento que os proprietários tanto queriam”, explica.
Em uma edição dedicada à atmosfera de praia e mar, nada mais natural do que Casa Vogue homenagear Carlos Motta, designer que se inspirou na natureza, no surfe e na contracultura – e que transmitiu seu estilo de vida aos quatro filhos.
Dois deles, seguem os passos do pai. Diego Motta, o mais velho, teve diversas vivências até virar sócio do pai na Attom Design, focada em roupas ecológicas, além de utilitários de madeira certificada e móveis sustentáveis, e que contempla, ainda, joias da coleção Pedras do Caminho, feitas à mão pela esposa de Carlos, a designer Sibylla Simonek, com prata reciclada e materiais coletados em jornadas ao redor do mundo.
Gregorio Motta descobriu sua vocação no ateliê do shaper (modelador de pranchas de surfe) japonês Akio e fundou a Aerofish, empresa de pranchas que se destaca pelo design alternativo, funcional e por experimentações que incluem tingimentos naturais, além de inovações hidrodinâmicas.
E já que as férias estão se aproximando, a seção Destino fez uma reportagem sobre Fernando de Noronha, PE, em que descortina a história do arquipélago e aponta alguns lugares para comer, beber e relaxar. E, é claro, exalta a estupenda natureza de suas praias, entre elas, a Praia do Sancho, eleita, neste ano, a mais bonita do mundo pela plataforma Tripadvisor – além de figurar com frequência entre as mais admiradas em listas desse tipo.
Em Casa Vogue Ama a equipe da revista mostra os lançamentos do mês que fazem referência à natureza e à cultura e ao artesanato brasileiros. Fechando a edição, o Last Look faz uma merecida homenagem ao premiadíssimo arquiteto e designer italiano Andrea Branzi, falecido em outubro deste ano.
Confira o conteúdo completo na Casa Vogue de novembro, disponível em versão digital e nas melhores bancas do país.
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